Suinocultura em outubro: cenário e expectativas

A análise de hoje é sobre o cenário em outubro da suinocultura independente. Ou seja, a produção feita fora do sistema de integração, sem compromisso de compra ou venda entre suinocultor e o frigorífico.

Confira a seguir o histórico recente e as projeções para esse setor, cuja produção é destinada predominantemente ao mercado interno. As informações são do BB Cast Agro, boletim diário feito pelos assessores de agronegócio do Banco do Brasil.

Panorama da suinocultura independente

Ao longo de 2021, os preços do suíno vivo base Cepea/Esalq, na praça de São Paulo, apresentaram pequena valorização acumulada de 1,98%. No entanto, setembro apresentou recuperação dos preços do suíno terminado independente frente ao registrado em agosto, com valorização de 22,4%, cotado a R$ 7,61 o quilo.

A melhora de preço também foi observada na carcaça suína, que fechou o mês cotada em R$ 10,52, aumento de 13,6% em setembro. Na comparação com a carcaça de frango congelada, houve, no mesmo período, valorização no preço do suíno frente ao frango em cerca de 12%.

Apesar da boa recuperação em setembro, o preço do suíno terminado independente ainda está distante das boas cotações alcançadas em 2020. Em novembro do último ano, chegou à média de quase R$ 14 por quilo no mês de novembro.

Para o suinocultor independente, os últimos meses têm sido desafiadores. Isso se deve ao aumento dos custos de produção, assim como tem ocorrido com outras atividades agrícolas e pecuárias.

Nesse sentido, a cotação da saca de milho, principal componente do custo de produção do suíno, continua elevada, ainda que durante setembro o indicador Cepea tenha retraído 2%, fechando o mês cotado a R$ 91,83 a saca.

Por outro lado, na relação de troca, quantidade de quilo de milho que um quilo de suíno terminado compra, houve melhora de 11,78% ao longo de setembro, em relação ao período anterior.

Recomendação dos especialistas

Dessa forma, a aquisição antecipada de milho e outros insumos, bem como a construção de unidades de armazenagem e de fábrica de rações são algumas alternativas que o Banco do Brasil dispõe para apoiar a suinocultura. Procure sua agência de relacionamento e saiba mais detalhes.