Expectativas para safra de cana 22/23 são bastante promissoras

Expectativas para safra de cana 22/23 são muito promissoras

O cenário da safra de cana 22/23 se mostra bastante promissor, mesmo com redução de cerca de 2% na área de cultivo.

Essa redução se deve à concorrência com grãos (milho e soja, principalmente) e à renovação dos canaviais, com plantios de cana de ano e meio.

O clima quente e chuvoso na  maioria dos estados do Centro-Sul tem propiciado desenvolvimento satisfatório das lavouras de cana-de-açúcar.

Mais sobre o cenário da cana-de-açúcar

Apesar dos custos de produção elevados e dos entraves logísticos envolvendo os insumos, a boa atratividade da produção deve estimular maiores investimentos.

A expectativa é de que as áreas de reforma dos canaviais se mantenham dentro do planejado. Com isso, as perspectivas são otimistas, se comparadas com a safra passada, que passou por problemas como seca e estiagem.

Estima-se o aumento da produtividade em 8,5% e crescimento da produção em 6%, o que significa mais de 30 milhões de toneladas de cana. Dessa forma, é esperada uma colheita de 565 milhões de toneladas, de acordo com a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Única).

Com o maior volume a ser processado, haverá maior produção de açúcar e de etanol, já que o cenário de mercado para os dois produtos se apresenta favorável. O percentual da destinação da cana deve ser de 45% para açúcar e 55% para etanol.

A demanda interna de açúcar (consumo + exportação) deve alcançar 35 milhões de toneladas, e a produção será de cerca de 31 milhões de toneladas, insuficiente para atender essa demanda.

A colheita da safra de cana 22/23 terá início em abril próximo.

Expectativas em relação aos preços do açúcar e etanol

Por conta do cenário exposto acima, acredita-se que os preços do açúcar no mercado internacional não serão inferiores aos observados na safra passada.

Para o etanol, os preços recordes de 2021 podem elevar o mix de produção nas usinas, a depender da continuidade dos preços elevados no mercado interno, da demanda interna pelo biocombustível, do petróleo e do preço do açúcar no mercado internacional.

Recomendação dos especialistas em agro do BB

O Banco do Brasil dispões de linhas de financiamento para custear a cana soca, investir em máquinas e implementos, na melhoria da estrutura produtiva, na irrigação e na renovação de canaviais.

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