Veja como está o cenário de produção de grãos no Brasil
O cenário da produção de grãos no segundo trimestre de 2022, no Brasil, foi de grande produtividade. Cada região apresentou resultados diferenciados devido às situações climáticas e a outros fatores que interferem diretamente na produtividade, dentre eles o uso de ferramentas tecnológicas.
Em 2022, a safra no Brasil deve superar a estimativa inicial de 258,9 milhões de toneladas. Essa informação foi relatada pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).
Neste artigo, vamos falar mais sobre a realidade da produção de grãos no Brasil e como ela impacta a economia. Continue a leitura!
Como está o cenário de produção de grãos no Brasil?
Nas safras 2020/2021 e 2021/2022, observamos uma alta na produção de grãos no país. Esse índice tem crescido continuamente por razões como:
- Utilização de insumos com novos pacotes tecnológicos;
- Melhorias nos tratos culturais;
- Aumento do tamanho da área de produção;
- Maior investimento em tecnologias.
O Brasil é um dos maiores produtores de alguns grãos, como feijão, soja, milho etc.
A cultura da soja fez com que, em 2021, o Brasil se destacasse como o maior produtor desse grão. A colheita foi além de 120 milhões de toneladas na safra 2019/2020, 35% a mais do que na safra 2018/2019. Nesse cenário, Mato Grosso teve uma produção de mais de 34 milhões de toneladas.
No país, o milho é produzido em três safras: safra de verão, safra de inverno e safra. Nesse contexto, alguns destaques são os estados de Minas Gerais, Mato Grosso e Sergipe.
A maior produção é colhida durante a segunda safra, que chegou a uma produção de mais de 87,4 milhões de toneladas na temporada 2021/22. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, a estimativa é que a colheita total de grãos seja 6,2% maior do que na temporada 2020/21.
Outros grãos, como arroz, feijão, algodão, trigo etc., também colaboraram para que a economia do país tivesse esse índice de retorno monetário bem expressivo em 2021 e 2022.
Como a produção de grãos afeta a economia do país?
O agronegócio brasileiro tem um alto potencial competitivo com outras nações. É um setor que gera empregos, riquezas, alimentos, bioenergia para si mesmo e para outros países. Está entre os setores que mais coopera para o desenvolvimento do Produto Interno Bruto (PIB).
A agricultura de grãos Brasil impacta em:
- 27,5% da junção de todas as riquezas que são produzidas em 2021;
- 72,9 milhões de hectares cultivados;
- 43,2% das exportações.
A produção de grãos tem impacto direto na economia do Brasil. Em 2021, a balança comercial do agronegócio na federação brasileira fechou com um saldo positivo de US$ 105,1 bilhões. Isso significa um aumento de 19,8% acima do resultado de 2020. A ocorrência foi devido ao impulsionamento da alta dos preços internacionais das commodities.
Com isso, a contribuição do agronegócio do Brasil no PIB teve uma elevação de 20% do total, ou seja, o PIB gerou uma margem de R$ 1,2 trilhão no que se refere à produção agrícola de grãos. Portanto, a agricultura movimenta nossa economia e é essencial para o crescimento do país.
Quais as tendências nesse sentido?
A perspectiva é que a produção de grãos continue crescimento no país, chegando a mais de 300 milhões de toneladas na safra 2022/2023. As áreas plantadas de soja e de milho devem aumentar neste ano, por motivo da elevação das commodities desses grãos.
As projeções mostram que o Brasil tem grande potencial e está em terceiro lugar entre os maiores produtores de grãos do mundo. Dentre todos os estados brasileiros, o Mato Grosso se destaca na produção de grãos, seguido do Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais. Juntos, esses estados representam 79% da produção de grãos colhidos nas áreas o país.
É por consequência dessa dinâmica de investimentos, nos referidos estados, que há uma forte tendência na colheita de grãos no país em 2022. E mais: dos principais grãos que são mais produzidos e vendidos no mercado interno e externo, o país tem realizado uma contribuição bastante significativa. Isso ocorre mesmo com transtornos das interferências climáticas, secas e geadas ocorridas por aqui.
Qual é a importância da tecnologia nesse contexto?
Para atender à alta demanda por grãos, como feijão, soja, milho e outros essenciais na balança comercial brasileira, agricultores têm investido massivamente em novos recursos tecnológicos para modernizar suas atividades. O objetivo dessa modernização é produzir mais, com maior eficiência nas operações de campo e com a melhor qualidade possível.
A agricultura 4.0 já é uma realidade em diversas áreas de campo, principalmente nas lavouras que produzem em grande escala. Ela é usada para potencializar todas as fases da produção, com o intuito de elevar os índices produtivos e trazer resultados que satisfaçam o mercados interno e externo.
No entanto, a preocupação não deve ser apenas em produzir um grande fluxo de grãos, mas também em como fazer o armazenamento de um grande estoque de produtos. A tecnologia tem sido uma importante aliada quando se trata do armazenamento seguro dos diversos tipos de grânulos.
Portanto, é necessário fazer um armazenamento de grãos eficiente para conservar as suas características físicas, nutricionais e demais qualidades. Ao fazer uso da tecnologia correta, é possível evitar transtornos e perdas na produção, além de uma contribuição no aumento do rendimento da colheita.
Como vimos, o crescimento de toda a produção de grãos no Brasil é bem motivador. O investimento em tecnologia impulsiona o agronegócio ano e ano e deixa os sistemas produtivos mais eficientes. Além dos aspectos inovadores, ferramentas tradicionais e métodos de cultivos já utilizados atualmente são muito úteis e não devem ser desconsiderados, como a rotação de culturas, Sistema de Plantio Direto (SPD) e outros fatores.
Por isso, os produtores podem (e devem) ficar de olho e fazer investimentos em tecnologia, a fim de garantir a produção e nosso país corresponder a essas projeções tão otimistas.
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