Produção de feijão em novembro: cenário e expectativas
O Brasil se consolidou, em 2020, como um dos principais produtores mundiais de feijão, ocupando a quarta posição no ranking mundial.
Anualmente são desenvolvidas três safras distintas (verão, safrinha e inverno) no país, com diversas variedades da leguminosa. Destaque para os feijões carioca e o preto.
Confira a análise sobre o cenário da produção de feijão em novembro. As informações são do BBcast Agro, boletim diário produzido pelos especialistas em agro do Banco do Brasil.
Panorama da produção de feijão em novembro
A Conab divulgou recentemente o primeiro levantamento da Safra 2021/22 de feijões no Brasil. No documento, estima uma produção total de 2,97 milhões de toneladas, 3,1% superior à safra anterior. Esse aumento se deve à expectativa de aumento de 2,8% na produtividade ante à safra 2020/21. A área total a ser explorada é equivalente à das últimas safras, com cerca de 2,95 milhões de hectares.
Somando essa estimativa de produção à importação e ao estoque de passagem da safra passada, que é de 155 mil toneladas, a oferta total será de 3,23 milhões de toneladas. Como a expectativa de consumo interno é de 2,9 milhões e a de exportação de 170 mil toneladas, a estimativa de estoques de passagem é de 178 mil toneladas, ou seja, a relação de oferta e demanda permanece ajustada. Assim, fatores que venham interferir na produção, como eventuais perdas por eventos climáticos adversos, podem refletir em ajustes positivos de preços.
Porém, considerando a estimativa de produção da safra verão e a manutenção da demanda interna, a projeção é de estabilidade na oferta do grão até a entrada dos feijões da primeira safra nacional, em janeiro de 2022, que é a mais importante em volume. Dessa forma, a tendência é de que os preços do feijão se mantenham em estabilidade, pelo menos nos próximos três meses.
Atualmente, os preços praticados para o feijão cores (carioca) variam entre R$ 240 a R$ 260, ao passo que os preços do feijão preto estão entre R$ 220 e R$ 240 — ambos por saca de 60 kg.
Recomendação dos especialistas
O Banco do Brasil, sendo o maior parceiro do produtor rural, ampliou a disponibilidade de recursos para o plano safra 2021/2022, ofertando ao produtor além das linhas tradicionais de custeio e investimento, opções adicionais de recursos, como a CPR.
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