Produção de etanol de milho: cenário e expectativas
A produção de etanol de milho se intensificou a partir da safra 2014/15, saindo de 84,9 milhões de litros para 3,3 bilhões de litros estimados para a safra 2021/22, de acordo com a União Nacional de Etanol de Milho (Unem). O biocombustível já responde por 8% do mercado de etanol no Brasil, e a projeção é que alcance 8 bilhões de litros na safra 2027/28.
Confira a seguir o histórico recente e as projeções para esse setor, que vem crescendo. As informações são do BB Cast Agro, boletim diário feito pelos assessores de agronegócio do Banco do Brasil.
Panorama da produção de etanol de milho
De acordo com a Unem, o Brasil possui 17 usinas em operação, uma em pré-operação e 23 usinas em projeto.
O Mato Grosso é o maior produtor nacional de etanol de milho e concentra o maior número de usinas em operação: 11. A evolução da moagem para produção de etanol no estado saltou de 1,47 milhões de toneladas na safra 18/19 para 6,48 milhões de toneladas na safra 21/22, conforme o Imea.
Com a chegada da indústria de transformação do milho em biocombustível, o produtor passou a contar com um importante player comprador. Como resultado, a demanda interna de milho se fortaleceu, assim como os preços do cereal.
A razão para o avanço do processamento de milho para etanol remete à versatilidade das usinas em produzir também outros subprodutos. Como exemplo, a cada tonelada de milho processada, além de 430 litros de etanol, são gerados 300 quilos de farelo (DDG e WDG), comercializados como ração de baixo custo para as cadeias produtivas de aves, suínos e bovinos de corte, em especial no sistema de confinamento.
Face ao momento positivo pelo qual passa o setor, vislumbra-se um cenário de aumento de área de plantio do cereal, além de investimentos cada vez maiores em tecnologia para aumentar a produtividade e a consequente oferta do grão.
Recomendação dos especialistas
Para apoiar as usinas e produtores, o Banco do Brasil possui soluções negociais, como convênios de originação da produção, que visa apoiar as cadeias produtivas agropecuárias, proporcionando aos produtores rurais a obtenção de recursos de custeio e/ou investimento agropecuário para suas atividades e, às usinas, a originação da matéria-prima necessária às suas atividades. Além disso, pode auxiliá-los na escrituração e comercialização dos créditos de descarbonização (Cbios).
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