Produção de cana-de-açúcar: imagem mostra pilha de canas já colhidas

Produção de cana-de-açúcar em setembro: cenário e expectativas

Ao que tudo indica, 2021/22 terá a menor moagem de cana-de-açúcar em dez safras. Continue a leitura para entender o cenário da produção de cana-de-açúcar no Brasil. As informações do BB Cast Agro, boletim diário feito pelos assessores de agronegócio do Banco do Brasil.

Panorama da produção de cana-de açúcar em setembro

Na safra 21/22, que teve início em abril, até a segunda metade de agosto, a moagem no Centro-Sul acumulou queda de 5,8%. Nesse período, a quantidade de cana processada pelas usinas atingiu 392,6 milhões de toneladas, ante 416,8 milhões de toneladas no mesmo período da safra passada.

De acordo com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a produtividade no mês de agosto foi de 65,3 toneladas por hectare ante 79,7 toneladas observadas no mesmo período da safra 20/21 – queda de 18,1%. No acumulado da atual safra observa-se redução de 14,3%.

A baixa produtividade e as geadas contribuíram para o avanço da colheita. Estima-se que no Centro-Sul tenha atingido 5,39 milhões de hectares até 31 de agosto, incremento de 9,9% ante o mesmo período de 2020, e já representa cerca de 71% da área prevista para colheita na safra 21/22.

Segundo a União da Indústria de Cana-de-açúcar (ÚNICA), a safra atual está projetada em 530 milhões de toneladas no centro-sul do Brasil, ante 605 milhões da safra passada. Assim, o preço pago ao produtor continua em ascensão, minimizando os efeitos da baixa produtividade. De 1º de abril a 1º de setembro, o indicador de concentração de açúcares registrou 140,3 quilos de açúcar total recuperável (ATR) por tonelada de cana-de-açúcar, leve aumento em relação ao observado no ciclo 20/21.

Recomendação dos especialistas

A próxima safra de cana será desafiadora, tanto para as usinas quanto para os produtores rurais, pois os custos de produção estão em elevação e os canaviais necessitarão de cuidados adicionais em termos de manejo, comparativamente a outras culturas.

O Banco do Brasil conta com linhas de crédito próprias para o investimento em renovação e o custeio dos canaviais. O produtor pode contar ainda com o seguro agrícola para se proteger de eventos climáticos adversos, como estes que prejudicaram a safra atual.

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