Análise do especialista Grão Direto

Análise Grão Direto: saiba mais dos mercados de milho, soja e sorgo

Confira a nova análise da Grão Direto sobre as cotações da Bolsa de Chicago. Com isso, entenda o cenário em outubro do milho e da soja. Além disso, acompanhe os preços praticados no mercado para esses grãos.

Cenário do milho na última semana

Na semana anterior, o movimento de queda do milho ocorreu em todas as regiões — ele já permanece por três semanas.

O clima favorável é um dos responsáveis por essa queda, que, apesar de algumas instabilidades em várias regiões, não prejudicou o avanço do plantio até o momento, mantendo a expectativa de uma boa produção da safra verão 2021/22.

A Bolsa de Chicago (CBOT), finalizou a semana positiva, acumulando alta de 2,10%, fechando a US$ 5,38 por bushel.

Na semana anterior, o movimento de queda do milho ocorreu em todas as regiões, e já permanece por 3 semanas. O clima favorável é um dos responsáveis por essa queda, que apesar de algumas instabilidades em várias regiões, não prejudicou o avanço do plantio até o momento, mantendo a expectativa de uma boa produção da safra verão 2021/22. A Bolsa de Chicago (CBOT), finalizou a semana positiva, acumulando uma alta de +2,10%, fechando a $5,38 dólares por bushel.

O recuo das cotações está tornando o milho mais interessante para exportação, principalmente com a alta do dólar.

Diferente de Chicago, a moeda norte-americana teve uma semana turbulenta, diante de um cenário de instabilidade política e econômica.

Na sexta-feira (22/10), a moeda chegou a alcançar os R$ 5,72 na máxima do dia, porém recuou e fechou o dia em R$ 5,63.

A queda não foi o bastante para mudar o cenário da semana, que finalizou com uma alta expressiva de 3,30%.

Na sexta-feira (22/10), a moeda chegou a alcançar os R$ 5,72 na máxima do dia, porém recuou e fechou o dia em R$5,63. A queda não foi o bastante para mudar o cenário da semana, que finalizou com uma alta expressiva de 3,30%.

Nesse cenário de alta do dólar e da Bolsa de Chicago, o preço para exportação ficou mais atrativo.

Entretanto, ainda segue sem influenciar o mercado interno, que mantém os preços separados do exterior.

Sendo assim, os compradores continuam bastante cautelosos, aproveitando oportunidades pontuais e aguardando preços de milho mais baratos nas próximas semanas.

Nesse sentido, outro fator importante são as exportações que ainda continuam lentas.

Expectativas para mercado de milho

Para esta semana, as cotações no mercado interno poderão continuar desvalorizando em quase todas as regiões.

Primordialmente, os motivos da queda ainda continuam sendo a falta de interesse dos compradores e o avanço do plantio da safra verão no Brasil.

As exportações, caso se elevem nas próximas semanas, poderão ser o equilíbrio dessa baixa, aumentando a competição com a demanda interna.

Mercado de soja na última semana

A semana foi marcada por compras cautelosas da China, que tenta reabastecer seus estoques sem movimentações violentas de preços.

Além disso, a alta semanal nas cotações de óleo e farelo de soja, juntamente com o petróleo, deu suporte para as cotações da soja.

Ao mesmo tempo, houve pouca movimentação de preço na Bolsa de Chicago, finalizando perto da estabilidade, valendo US$ 12,10 por bushel (alta de 0,10%).

Na semana passada, houve pouca movimentação de preço na Bolsa de Chicago, finalizando perto da estabilidade, valendo $12,10 dólares por bushel (alta de +0,10%).

O relatório semanal do USDA (United States Department of Agriculture) trouxe um avanço para 60% da colheita americana, diferente dos 62% aguardado pelo mercado.

Entretanto, a expectativa ficou à frente dos dados históricos, que representa 55% do total.

Apesar dos números estarem abaixo do esperado, o mercado não se alarmou com isso.

Expectativas para o mercado de soja

O destaque desta semana será o rápido avanço do plantio de soja no Brasil, mesmo com uma possível intensificação do fenômeno La Niña (redução de chuvas), emitida pelos órgãos meteorológicos nos próximos dias.

A colheita americana também continuará chamando atenção, de forma menos relevante, diante da proximidade de sua conclusão.

O mercado também segue focado no ritmo das compras chinesas, que poderá se manter ou fortalecer nas semanas seguintes, mas talvez não seja suficiente para provocar aumento das cotações.

Mesmo com o cenário conturbado, o dólar poderá ter uma semana de queda diante da expectativa de alta da taxa de juros no Brasil.

Com o cenário da Bolsa de Chicago e dólar em queda, poderá haver desvalorização da soja brasileira, tanto no disponível quanto para entrega futura 2022.

Índices de preços médios da Grão Direto

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