Heveicultura no Brasil: floresta de seringueiras, com recipientes usados para extração da matéria-prima

Heveicultura no Brasil: cenário e oportunidades para produtores rurais

A heveicultura no Brasil tem grande importância comercial para a produção de coágulo natural de borracha, tanto no mercado externo quanto no interno.

Em função dessa relevância, o BBcast Agro preparou um boletim especial para apresentar o cenário da seringueira no país, bem como as oportunidades para os produtores. Confira a seguir.

Panorama da heveicultura no Brasil

Em 2020, foram produzidas cerca de 220 mil toneladas de coágulo natural de borracha no Brasil. Destaque para o Noroeste e Norte de São Paulo, responsáveis por 66% da produção nacional, além das produções significativas nos estados do Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Bahia.

A forma principal de comercialização pelos produtores é o coágulo natural de borracha destinado às usinas processadoras, que o transformam em granulado escuro brasileiro (GEB-10), para então serem comercializados para diversos fins, principalmente para a indústria automotiva, na fabricação de pneus.

Cotação do material extraído

Atualmente, os preços estão remuneradores em função da relação ajustada de oferta e demanda e do câmbio favorável.

No estado de São Paulo, o coágulo com teor de borracha seca de 53% (referência Apabor) está sendo comercializado, em média, a R$ 4,50/kg. Os valores de referência do GEB-10 são balizados no mercado físico do sudeste asiático, responsável por 92% da produção mundial.

A cotação internacional, referência SMR20 do mercado de borracha da Malásia, está na faixa de R$ 9.828,00/tonelada.

Oportunidades para produtores

Em um cenário de maior consumo e pressão nos estoques, e por ser o Brasil importador de borracha natural, as perspectivas são favoráveis para a heveicultura brasileira.

Importante também destacar a possibilidade de inserção da seringueira no mercado de créditos de carbono.

Ainda, é possível aproveitar a madeira na indústria madeireira e para fins energéticos ao final do ciclo produtivo, que ocorre por volta do 35º ano após o início da sangria.

Recomendação dos especialistas

O Banco do Brasil conta com linha completa de investimentos para que o produtor possa realizar novos plantios e custeio das áreas em produção, investimentos em produção de mudas e também recursos para comercialização.

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