Cotação do milho e da soja têm queda no início de novembro de 2021

Cotação do milho e da soja apresentam queda no início de novembro

Colheita nos Estados, avanço do plantio no Brasil e procura chinesa: entenda os três principais fatores que norteiam o mercado nacional de soja neste momento. Descubra, ainda, como a mudança no consumo do país tem impactado a cotação do milho no mercado.

As informações são da Grão Direto, que, quinzenalmente, divulga a análise de especialistas sobre o mercado dessas commodities.

Mercado da soja na última semana

No início da semana passada, as cotações internacionais de soja tiveram uma pequena alta, impulsionada pelo farelo, que subiu mais de 2%, na terça-feira, 02/11. Mas, surpreendentemente, a alta foi revertida para queda e fechou a sexta-feira valendo US$ 11,91 por bushel, ou seja, queda de 3,6%.

O motivo da baixa, além da boa evolução da colheita norte-americana e do plantio no Brasil, é a procura da soja brasileira pela China para embarques nos meses de dezembro e janeiro. Esse fator afetou o programa de exportação dos Estados Unidos, que deveria estar aquecido neste momento.

 

No início da semana passada, as cotações internacionais de soja tiveram uma pequena alta, impulsionada pelo farelo que subiu mais de 2%, na terça-feira (02). Mas, surpreendentemente, a alta foi revertida para queda, e fechou a sexta-feira (05) valendo $11,91 dólares por bushel, ou seja, uma queda de -3,6%.

 

O dólar teve uma semana de muita movimentação, estimulado pelas instabilidades políticas causadas pelo possível atraso nos pagamentos das dívidas judiciais da União, para financiar programas assistenciais. Porém, fechou a semana em baixa, valendo R$ 5,52 (queda de 2,30%), influenciado pelo cenário externo.

 

O dólar teve uma semana de muita movimentação, estimulado pelas instabilidades políticas, causadas pelo possível atraso nos pagamentos das dívidas judiciais da União, para financiar programas assistenciais. Porém, fechou a semana em baixa, valendo R$5,52 (-2,30%), influenciado pelo cenário externo.

 

Com a queda do dólar e da Bolsa de Chicago, os preços de soja disponível e futura caíram levemente, devido à elevação do interesse chinês pelo grão brasileiro. O preço para exportação também ficou menos atrativo, disponibilizando maior volume para o mercado interno.

Expectativas para o mercado de soja

Para esta semana, as atenções continuam direcionadas para o plantio e estabelecimento da cultura no Brasil, além da colheita norte-americana, que se aproxima cada vez mais da conclusão. O dólar poderá continuar sua tendência de alta, diante das instabilidades políticas e econômicas.

O relatório Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial, desenvolvido pelo USDA e divulgado no dia 09/11, poderá indicar continuidade de queda nas cotações de soja, se for confirmado o aumento de estoque. Esse cenário tem grandes chances de ser confirmado, já que as exportações norte-americanas vêm desacelerando e resultando em maior estoque de passagem. Com isso, há um alívio nas condições críticas de escassez.

É importante também se atentar à China, que poderá aproveitar o movimento de queda para efetuar novas compras.

Cotação do milho na última semana

Na semana anterior, as cotações de milho no Brasil ficaram estáveis, porém, sem indícios do fim de movimento de queda. A pressão de baixo interesse de compra ainda permanece por parte dos compradores.

O clima favorável para o plantio e estabelecimento da cultura gera uma maior expectativa de produção, contribuindo para essa pressão de baixa nas cotações.

Nesta semana, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou os dados mensais de importação e exportação. O relatório apontou aumento na importação de 163% e queda de 64% na exportação, ambos na comparação com outubro de 2020. Esses dados mostram nitidamente a mudança de perfil consumidor de milho do mercado brasileiro, ocorrida nesta temporada.

Por falar em exportação, a Bolsa de Chicago (CBOT), finalizou a semana negativa, acumulando uma queda de 3%, encerrando a US$ 5,52 por bushel.

a Bolsa de Chicago (CBOT), finalizou a semana negativa, acumulando uma queda de -3%, encerrando a $5,52 dólares por bushel.

Expectativas para o mercado de milho

Para esta semana, as cotações no mercado interno poderão continuar com o movimento de queda, pressionadas pela continuidade de postura cautelosa de compra das últimas semanas. O avanço do plantio e estabelecimento da safra verão no Brasil também é outro fator favorável à queda.

Índice de preços médios da soja, milho e sorgo

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