Clima para safra 21/22: confira as previsões mais recentes
O clima, você sabe bem, é fator determinante para o sucesso de qualquer empreendimento rural. Por isso, trazemos aqui as últimas atualizações sobre a previsão de clima para safra 21/22.
Para se atualizar, confira a seguir a notícia preparada pelo BBcast Agro, boletim diário feito pelos especialistas em agronegócio do Banco do Brasil.
Aumentam as probabilidades de La Niña no Hemisfério Sul
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), desde agosto, relata o resfriamento das águas do Oceano Pacífico e a crescente probabilidade de ocorrência do fenômeno La Niña.
No último relatório de novembro, a NOAA confirmou o fortalecimento do evento, com 90% de chance de ocorrência no verão do Hemisfério Sul. No outono, entre março e maio, a probabilidade recua para 50%.
Previsão do clima para safra 21/22 no Brasil
No Brasil, La Niña se caracteriza por chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, seca e aumento de temperaturas no Sudeste, Centro-Oeste e, principalmente, na região Sul.
A previsão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para o trimestre de novembro a janeiro apontou chuvas acima da média histórica no norte, centro e leste do país.
Para o sul do Paraná, grande parte de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, indicou chuvas abaixo da média. Já para as demais regiões, previsão de chuvas dentro da média do período. As temperaturas tendem a ficar acima da média em grande parte do centro e norte do Brasil.
Em setembro, em algumas regiões de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, as precipitações foram baixas, e as temperaturas ficaram mais elevadas. Assim, houve menor disponibilidade de água no solo, impactando o volume de águas nos mananciais para atividades agrícolas e abastecimento urbano.
No Rio Grande do Sul, há relatos de problemas devido à falta de chuvas para a cultura do milho, mas nas demais regiões produtoras a safra transcorre normalmente.
Para a soja, a janela de plantio e o desenvolvimento estão dentro da normalidade em todas as regiões produtoras.
As lavouras de café da região Sudeste sentiram o impacto da estiagem ocorrida em 2020 e, com chuvas abaixo da média, ocorrência de geadas e temperaturas elevadas na pré-florada em 2021, já sinalizam quebra de produção para 2022.
Recomendação dos especialistas
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