clima para safra 2021/22: imagem do céu visto de cima das nuvens

Clima na safra 2021/22: compreenda cenário e perspectivas

Com informações do BB Cast Agro, apresentamos o cenário e as perspectivas do clima na safra 2021/22.

Panorama e previsões do clima

Os modelos climatológicos apontam para resfriamento acima de meio grau Celsius da normal climatológica de temperatura do Oceano Pacífico, entre a costa do Peru e a Oceania, indicando a elevada possibilidade de ocorrência do fenômeno climático La Niña.

Conforme modelo de previsão oficial do International Research Institute for Climate and Society, (IRI, sigla em inglês), há probabilidade superior a 50% de permanência dos efeitos do fenômeno climático La Niña durante o período de setembro de 2021 a março de 2022.

Os principais efeitos desse fenômeno são a redução das chuvas, temperaturas elevadas e clima seco nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Nas regiões Norte e parte Norte do Nordeste ocorre a elevação do volume e frequência das chuvas durante o verão. Na região Centro-Oeste, a influência do fenômeno resulta no atraso do início das chuvas.

La Niña também interfere na atuação das cinco massas de ar que atuam sobre nosso país e na diminuição da atuação da zona de convergência do Atlântico Sul, que leva chuvas por uma faixa que se estende da região amazônica, passando pela região Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, durante a primavera e verão no hemisfério sul.

A temperatura do Oceano Atlântico também influencia o regime pluviométrico, atua na zona de convergência intercontinental (que leva chuvas ao Norte e Nordeste) e potencializa outros fatores.

A interação destes dois fenômenos pode resultar em maiores estiagens na região Centro-Oeste, como observado em 2021.

Está previsto para a safra 2021/22 um La Niña mais ameno – contudo, com temperaturas elevadas para o Oceano Atlântico.

Conforme projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há elevada probabilidade de chuvas abaixo da normal climatológica entre os meses de setembro e novembro de 2021.

Os modelos apontam para volumes acumulados inferiores a 100 milímetros em setembro e 130 milímetros para outubro na região Centro-Oeste, elevando-se para volumes acima de 200 milímetros a partir de novembro. No entanto, projetando redução das chuvas para as regiões Sul, São Paulo e parte do Mato Grosso do Sul neste mês.

Recomendação dos especialistas

Assim, observe constantemente as previsões climáticas para a decisão do plantio e, dadas as incertezas, torna-se indispensável a adoção de mitigadores, como as opções para travar custos e margens e o seguro agrícola, para não passar apuros com o clima.

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