Bubalinoultura no Brasil: imagem de búfalo bebendo água num local que não é possível precisar se é um rio ou lago

Bubalinocultura no Brasil: cenário e expectativas

Pela primeira vez aqui no blog, trazemos o cenário da bubalinocultura no Brasil. A análise é do BBcast Agro, boletim diário feito pelos assessores de agronegócio do Banco do Brasil. Continue a leitura e saiba mais sobre a criação de búfalos para produção de leite e carne.

Panorama da bubalinocultura no país

Antes de tudo, vale contextualizar: o búfalo é uma espécie animal originária da região asiática compreendida pela Índia, Sri Lanka e Indochina. Devido a suas características zootécnicas de adaptabilidade e rusticidade, foi trazida no final do século 19. Do Pará, se disseminou pelo Brasil.

A Associação Brasileira de Criadores de Búfalos (ABCB) considera que existam, no mundo, cerca de 200 milhões de cabeças de búfalos. Desse total, cerca de 97% estão na Ásia. No Brasil, o rebanho aproximado é de 3 milhões de cabeças.

De acordo com o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), 66% desse rebanho está na Região Norte do Brasil. O restante se divide em 13% no Sudeste, 9% no Nordeste, 8% no Sul e no Centro-Oeste 4%.

Conforme a ABCB, a renda bruta com a bubalinocultura em 2019 foi de R$ 1,1 bilhão. Ness sendo 70% deste valor oriundo da produção de leite e 30% da produção de carne.

O leite de búfala é mais valorizado do que o da vaca. Isso se deve às características de teor e qualidade proteica, que conferem melhor palatabilidade dos produtos derivados, principalmente o queijo. O preço médio do litro de leite de búfala em setembro de 2021 ficou em R$ 2,50.

Além disso, com a valorização da carne bovina desde 2019, a carne bubalina também se elevou. Nos estado do Pará e Amapá, que detêm 59% do rebanho nacional, a relação de preço do quilo do peso vivo do búfalo é de 70% do quilo do peso vivo do boi gordo, aproximadamente. Como resultado, esses fatores beneficiaram essa cadeia produtiva.

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