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Adubação de sistemas: saiba o que é e como implementar

O processo de adubação é uma etapa fundamental para obter uma safra de qualidade e garantir lucratividade para o produtor. Por ser um processo que requer considerável investimento, é fundamental adotar medidas que ajudem a melhorar o aproveitamento dos nutrientes das plantas. A adubação de sistemas é uma prática muito usada pelos produtores rurais no plantio direto.

Para que a planta apresente um bom desenvolvimento, é essencial que ela receba a quantidade suficiente de nutrientes. Como existem solos com baixa fertilidade, é preciso aplicar nutrientes, como nitrogênio, potássio e fósforo, por meio de fertilizantes ou adubos diretamente na superfície.

Saber realizar esse processo de forma adequada favorece toda a produtividade da cultura. Quer conhecer mais sobre a adubação de sistemas? Neste conteúdo, vamos ver a importância desse processo e como ele pode ser realizado. Confira!

O que é a adubação?

A adubação é um processo de cultivo essencial para a agricultura e tem como finalidade otimizar a disponibilidade de determinados nutrientes no solo. Esse método é o responsável pela qualidade da lavoura, já que oferece a nutrição necessária para que a planta se desenvolva de forma saudável.

A adubação feita de forma correta proporciona aumento na produtividade e na lucratividade do agricultor. A aplicação de fertilizantes é essencial para melhorar a qualidade dos produtos cultivados.

Existem três tipos de fertilizantes: mineral, orgânico e organominerais, e a aplicação desses produtos pode ser feita por semeadura, pneumática, a lanço, foliar ou por irrigação.

O que é adubação de sistemas?

Na agricultura é fundamental fazer uso de métodos que favoreçam o aproveitamento dos nutrientes presentes no solo. Só assim é possível reduzir o desperdício de insumos e diminuir custos, além de causar menos impacto ao meio ambiente. Dessa forma, muitos produtores rurais usam a adubação de sistemas para otimizar a produtividade da cultura.

Essa prática é uma técnica de manejo para melhorar a fertilidade do solo, buscando aperfeiçoar o aproveitamento máximo dos nutrientes pelas plantas. A adubação de sistemas atende aos padrões nutricionais de todas as espécies da cultura, diferente do método convencional que é feito de forma isolada, apenas na cultura que será implantada.

Como é realizada a adubação de sistemas?

Na adubação de sistemas, o uso de fertilizantes é realizado em todo o sistema produtivo. As culturas de grãos mais exigentes e reagentes à aplicação dos fertilizantes, como milho, algodão e feijão, ganham doses mais altas de nutrientes. Geralmente, as plantações de verão são as menos reativas ao processo de adubação, beneficiando-se das condições deixadas na terra pela colheita anterior.

A soja, por exemplo, cultivada após o milho, aproveita os nutrientes deixados no solo através do efeito residual dos processos de adubação e pela reciclagem da matéria. O manejo consciente da adubação reduz o desperdício de insumos, diminui a presença de máquinas na plantação e otimiza os custos da produção.

Para implantar esse método, primeiro é necessário fazer uma avaliação profunda sobre as condições de fertilidade do solo para entender as necessidades da terra e saber o tipo de fertilizante e a quantidade a ser aplicada.

O próximo passo é definir ações de correção da adubação e acidez do solo. Para isso, é necessário saber:

  • as características e quantidade de palhada presente no solo;
  • a necessidade nutricional da cultura;
  • o volume de exportação de nutrientes pela planta.

Também é fundamental verificar o histórico de safras anteriores, buscando avaliar a qualidade e a produtividade da plantação, para otimizar a quantidade de fertilizantes a serem aplicados por meio da adubação de sistemas. É com base nessas informações que são definidas as épocas mais propícias para a adubação, os tipos de fertilizantes a serem usados, bem como a dosagem e os métodos de aplicação.

Soja-milho-soja

A sequência do plantio de soja, milho e soja é a mais utilizada pelos agricultores no plantio direto. Nesse processo, a soja é cultivada na primeira safra e, em seguida, vem a plantação de milho. Como essa segunda cultura é altamente reagente à adubação, é necessário aplicar doses mais altas de nutrientes.

A terceira safra é novamente a de soja, que aproveita a matéria orgânica deixada pelo milho, entrando em um processo de adubação residual. Por outro lado, a soja deixa resíduos de nitrogênio na terra, que são aproveitados pelo milho. Essa sucessão de grãos otimiza o maquinário e a mão de obra.

Mesmo sendo bastante usada, é recomendado diversificar a produção de grãos por meio da rotação de culturas, usando plantas com viés comercial e de recuperação do solo. Na rotação de cultura, a ideia é a mesma: uma espécie de planta deixa no solo condições favoráveis de nutrientes para o desenvolvimento das próximas culturas.

Para escolher as espécies de plantas que estarão envolvidas na rotação de cultura, é preciso analisar detalhadamente a viabilidade técnica — do solo e da produção — e econômica da atividade. Uma forma de promover a melhor exploração do solo é optar por plantas que se adaptem às condições climáticas da região e com variados sistemas radiculares.

Quais as vantagens da adubação de sistemas?

A adubação de sistemas oferece diversos benefícios para a lavoura, para o produtor rural e para o meio ambiente. Juntos, o plantio direto, a rotação de culturas e a adubação de sistemas favorecem a sustentabilidade dos processos agrícolas.

As principais vantagens da adubação de sistemas são:

  • maior eficiência no uso de nutrientes;
  • redução da quantidade de adubos aplicados;
  • redução dos custos de produção;
  • menor impacto ambiental;
  • evita o desperdício de insumos;
  • aumento da produtividade.

Mesmo com todos esses pontos positivos, a adubação de sistemas pode oferecer, a longo prazo, algumas desvantagens, como a degradação do solo ocasionada pela sucessão de culturas. Essa degradação pode ser biológica, física ou química.

A adubação de sistemas é uma estratégia de manejo que visa otimizar o aproveitamento dos nutrientes presentes no solo pelas plantas. Para que esse método seja eficiente, é preciso analisar as necessidades particulares das culturas e verificar a quantidade de fertilizante a ser aplicado. Conte com produtos de qualidade e favoreça a produtividade e a qualidade da sua lavoura.

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